sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

profissão


Há uns 10 anos eu ganhei um livro (novidade) de presente de Natal. Um livro sobre intercâmbio, que eu não lembro o nome, mas que contava a experiência do cara que fez o high school nos EUA. Achei interessante e fiquei com a idéia na cabeça. Mãe, quero fazer intercâmbio. Mas esse era o tipo de coisa que a gente pensava que só gente rica fazia, e né, não éramos ricos. Passou. 

Alguns anos depois, a Experimento colocou uma propaganda no mural da escola que estudávamos (eu, inglês e minha irmã espanhol) e entramos em contato. Era acessível, apertando um pouquinho de cada lado dava pra fazer. Ficou decidido que minha irmã ia primeiro, pra Espanha, porque ela era mais velha (¬¬). Ela foi em 2008 e em 2009 chegou minha vez, eba. 

A questão é que eu gostei tanto do processo todo, antes e durante, que voltei querendo trabalhar com isso. Não que eu não gostasse das aulas, eu adorava as aulas, os alunos, aprender com eles e eles comigo. Mas fazer parte, ajudar alguém a realizar o sonho do intercâmbio é lindo. Às vezes enche o saco, porque as pessoas insistem em me perguntar se podem levar feijão cozido na mala, mas eu realmente gosto muito de ser a intermediadora desse processo, dessa experiência surreal na vida de um monte de gente. 

Consegui um emprego numa agência de intercâmbios e estou aqui há dois anos. Às vezes sinto saudadinha das aulas, mas quem sabe um dia eu consigo conciliar os dois.

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