domingo, 5 de agosto de 2012

Eu tenho a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. Eu tenho alguém que por mim tomaria banho gelado no inverno e deixaria de beber.
Eu tenho alguém exagerado, jogado aos meus pés, que não acredita em Deus e é cético mas crê na maior forca do mundo.
É o amor mais complicado e o mais simples pra mim. E a gente faria tudo outra vez.
Por minha causa, ele acredita em milagres. Um pelo outro, acreditamos em segundas chances. Terceiras. Quartas. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
A gente é responsável por aquilo que cativa e se o resultado não é dos melhores a gente volta atras e tenta de novo.
Porque o amor é ferida que dói e não se sente. Dor que desatina sem doer. Não querer mais que bem querer. Estar preso por vontade e liberdade na vida é ter amor pra se prender.
Não ter nada em comum a não ser a vontade de estar junto como Eduardo e Mônica. É ensinar um ao outro a lidar consigo mesmo como Mônica e Chandler.
E hoje em dia, como é que se diz eu te amo? Como convencer o outro do amor? Continuando. Um dia após o outro.
Por nós, eu aceito a vida como ela é. <3