Meu aniversário está quase chegando e eu ainda não comecei a contagem regressiva, que até um tempo atrás durava, no mínimo, seis meses.
Eu esperava que no meu aniversário alguma coisa muito importante aconteceria, de preferência algo que eu já estava esperando acontecer. Achava que algo diferente aconteceria em mim, que eu mudaria em algum aspecto. E... nada. Nada nunca mudava, nada nunca acontecia.
No meu aniversário de 17 anos achei que o namorido finalmente se declararia. Bah, que nada. Ganhei um happy birthday e um meio abraço, só. Mas duas semanas depois ele finalmente se deu conta que o lugar dele era do meu lado, e ficou tudo bem.
Desde então eu não espero muito dos meus aniversários. Não porque eu "cansei" de esperar algo mudar, mas porque tudo que eu esperava que acontecesse já aconteceu. Em datas comuns que se tornaram especiais.
Quando você já tem tudo que você precisa todos os dias, as datas comemorativas são só mais um dia.
"A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo." (Tati Bernardi)

sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Foi tão difícil ser apaixonada por você em segredo. Queria que você descobrisse logo, pelo menos para eu poder conversar sobre isso com alguém. Quando você dava a aula ou a reunião por encerrada e eu era obrigada a ir embora, ficava pensando no que você pensava sobre mim e, mais importante, se pensava.
Meus fins de semana eram horríveis. Ou eu passava a noite na internet só para conseguir dormir o dia todo, ou ficava assistindo futebol com a família, olhando apenas para o cronômetro. Naquela época o Palmeiras tinha um jogador com o mesmo nome que meu sobrenome, e eu ficava imaginando se isso te lembrava de mim.
Depois descobri que sim. E sorri.
Meus fins de semana eram horríveis. Ou eu passava a noite na internet só para conseguir dormir o dia todo, ou ficava assistindo futebol com a família, olhando apenas para o cronômetro. Naquela época o Palmeiras tinha um jogador com o mesmo nome que meu sobrenome, e eu ficava imaginando se isso te lembrava de mim.
Depois descobri que sim. E sorri.
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Do que já passou
Sábado morto aqui no trabalho e enquanto gerenciava o orkut da agência resolvi dar uma olhada na Blogueiros, para lembrar da época em que eu só ia pro colégio, dormia e passava horas jogando conversa fora na comunidade.
Eu dizia me sentir uma adolescente muito deslocada, por não ter amizades, não ir à festas e ser sozinha. O pessoal tentava me convencer de que eu não era gorda. Eles falavam da vida de muito trabalho, pouco dinheiro e muitas contas, enquanto eu estava no ensino médio e ganhava mesada. E eles eram tão pacientes com a minha contagem regressiva para fazer 16 anos!
Hoje, três anos depois, posso dizer que quase tudo mudou. Ainda me sinto uma adolescente meio fora do comum (até porque essa sensação não é um acessório que você decide simplesmente não usar), mas por outros motivos. Na contagem pros 19 anos eu tenho carro, casa, aliança dourada na mão direita e uma pessoa para viver tudo isso comigo.
Claro que sem ele nada disso estaria acontecendo. E o engraçado é que ele diz a mesma coisa sobre mim. É por isso que dá certo.
Eu tenho um emprego ótimo, estou no meio da faculdade (que não gosto muito, acho que subestima minha inteligência), ainda me acho gorda, mas deve ser porque dessa vez eu estou mesmo. E sou feliz.
Não que eu não fosse feliz. Eu até era, mas era diferente. No fundo eu sempre quis um casamento, filhos e um jardim. A parte de mim que achava que ia ficar sozinha, e já tinha se acostumado com a idéia, se perdeu. Que bom.
Ainda não gosto de macarrão, de katchup, cinema, café com leite, meus pés. Ainda durmo com duas meias e reclamo muito. Não posso negar o que eu já fui, as coisas que eu já fiz. Hoje fico feliz de saber que ter sido sozinha me fez encontrar alguém que também era sozinho, e aprender que viver juntos era só o que estava faltando.
Eu dizia me sentir uma adolescente muito deslocada, por não ter amizades, não ir à festas e ser sozinha. O pessoal tentava me convencer de que eu não era gorda. Eles falavam da vida de muito trabalho, pouco dinheiro e muitas contas, enquanto eu estava no ensino médio e ganhava mesada. E eles eram tão pacientes com a minha contagem regressiva para fazer 16 anos!
Hoje, três anos depois, posso dizer que quase tudo mudou. Ainda me sinto uma adolescente meio fora do comum (até porque essa sensação não é um acessório que você decide simplesmente não usar), mas por outros motivos. Na contagem pros 19 anos eu tenho carro, casa, aliança dourada na mão direita e uma pessoa para viver tudo isso comigo.
Claro que sem ele nada disso estaria acontecendo. E o engraçado é que ele diz a mesma coisa sobre mim. É por isso que dá certo.
Eu tenho um emprego ótimo, estou no meio da faculdade (que não gosto muito, acho que subestima minha inteligência), ainda me acho gorda, mas deve ser porque dessa vez eu estou mesmo. E sou feliz.
Não que eu não fosse feliz. Eu até era, mas era diferente. No fundo eu sempre quis um casamento, filhos e um jardim. A parte de mim que achava que ia ficar sozinha, e já tinha se acostumado com a idéia, se perdeu. Que bom.
Ainda não gosto de macarrão, de katchup, cinema, café com leite, meus pés. Ainda durmo com duas meias e reclamo muito. Não posso negar o que eu já fui, as coisas que eu já fiz. Hoje fico feliz de saber que ter sido sozinha me fez encontrar alguém que também era sozinho, e aprender que viver juntos era só o que estava faltando.
domingo, 18 de outubro de 2009
Já é tarde e eu deveria estar dormindo. Tentei te ligar mas o seu celular cai na caixa postal. Sinto saudade, mesmo tendo te visto há menos de duas horas atrás.
Para passar o tempo li alguns textos que fui guardando através dos anos, nas minhas noites em claro na internet, esperando por algo que eu não sabia o que era. Os textos, todos eles, cheios de amargura e rancor. Alguns meus, muitos de outros. Todos azedos. E fico pensando quando será que mudei, da água pro vinho. A impressão que tenho agora é de que foi do dia pra noite, mas pensando bem... acho que não foi, não. Simplesmente porque era impossível deixar de ser tão amarga como eu era.
E não sou mais, nem um pouquinho. Esses sentimentos ruins foram se apagando, conforme você dava seus passos em minha direção. O primeiro dia que eu te vi, soube que era por você que eu esperava esse tempo todo. Quando você beijou minha mão e eu disse que ninguém nunca havia feito isso antes. Quando você me mandou sms fora do horário de trabalho me chamando de angel. Quando você disse que gostava de mim também. Quando você deixou a formalidade de lado e começou a conversar comigo em português. Quando você pegou na minha mão para atravessarmos a rua. Quando você me abraçou na esquina da escola enquanto eu esperava meus pais chegarem. Quando você me beijou. Quando você me contou a verdade da sua vida. Quando você chorou e me abraçou e colocou seu coração nas minhas mãos.
Obrigada por ter trazido paz para o meu coração.
Para passar o tempo li alguns textos que fui guardando através dos anos, nas minhas noites em claro na internet, esperando por algo que eu não sabia o que era. Os textos, todos eles, cheios de amargura e rancor. Alguns meus, muitos de outros. Todos azedos. E fico pensando quando será que mudei, da água pro vinho. A impressão que tenho agora é de que foi do dia pra noite, mas pensando bem... acho que não foi, não. Simplesmente porque era impossível deixar de ser tão amarga como eu era.
E não sou mais, nem um pouquinho. Esses sentimentos ruins foram se apagando, conforme você dava seus passos em minha direção. O primeiro dia que eu te vi, soube que era por você que eu esperava esse tempo todo. Quando você beijou minha mão e eu disse que ninguém nunca havia feito isso antes. Quando você me mandou sms fora do horário de trabalho me chamando de angel. Quando você disse que gostava de mim também. Quando você deixou a formalidade de lado e começou a conversar comigo em português. Quando você pegou na minha mão para atravessarmos a rua. Quando você me abraçou na esquina da escola enquanto eu esperava meus pais chegarem. Quando você me beijou. Quando você me contou a verdade da sua vida. Quando você chorou e me abraçou e colocou seu coração nas minhas mãos.
Obrigada por ter trazido paz para o meu coração.
sábado, 16 de maio de 2009
É claro que eu me importo muito mais com você do que comigo. Eu não me importo de passar frio se você estiver quentinho porque eu preciso mais de você do que de mim. Preciso que você seja saudável e esteja em paz para que você viva bem e como consequecência disso, me faça bem. Porque só você sabe lidar comigo o tempo todo sem demonstrar dificuldade. Se você me acorda de madrugada pra dizer que não conseguiu dormir ainda eu não fico rabugenta, eu sorrio. Eu nunca sorria.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
[Amo você desses tantos modos]
Hoje acordei querendo mais você. Tudo que meu coração pede é você. Tudo que meu corpo quer é você. É com você que eu quero brigar durante dois segundos. É por você que quero morrer de ciúmes. É com você que quero ser normal. Deixe-me ser imperfeita para você. Não quero ser alguém que se encaixe nos seus sonhos. Eu quero ser eu. Aceito ser imperfeita, não aceito ser incompleta. Você me completa. É…me completa, sabia? Mesmo quando eu quero a terra e você o mar. (...) Porque quando você quer, eu quero também. Porque quando eu choro, você chora também. Porque quando você me quer, eu te quero mais. Porque eu sei que quando eu penso em você, você está pensando em mim. Porque você é a certeza de todas minhas incertezas. Porque amo seu coração maior que 1.88m. Porque fiz as pazes com o meu coração que me trouxe você, e fez tudo ficar infinito.
Ainda que eu quisesse… Ainda que eu pudesse, já não consigo voltar, porque tudo sem você é vazio, e absolutamente nada consegue ser colorido.
Obrigada pelo brilho nos olhos e a paz no coração.
(Por Danielle Means - Lé-ri-bi)
Hoje acordei querendo mais você. Tudo que meu coração pede é você. Tudo que meu corpo quer é você. É com você que eu quero brigar durante dois segundos. É por você que quero morrer de ciúmes. É com você que quero ser normal. Deixe-me ser imperfeita para você. Não quero ser alguém que se encaixe nos seus sonhos. Eu quero ser eu. Aceito ser imperfeita, não aceito ser incompleta. Você me completa. É…me completa, sabia? Mesmo quando eu quero a terra e você o mar. (...) Porque quando você quer, eu quero também. Porque quando eu choro, você chora também. Porque quando você me quer, eu te quero mais. Porque eu sei que quando eu penso em você, você está pensando em mim. Porque você é a certeza de todas minhas incertezas. Porque amo seu coração maior que 1.88m. Porque fiz as pazes com o meu coração que me trouxe você, e fez tudo ficar infinito.
Ainda que eu quisesse… Ainda que eu pudesse, já não consigo voltar, porque tudo sem você é vazio, e absolutamente nada consegue ser colorido.
Obrigada pelo brilho nos olhos e a paz no coração.
(Por Danielle Means - Lé-ri-bi)
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